Foi frustrante... e delicioso.
Frustrante porque demorei mais 5 minutos em cada volta do circuito Serafina-Panorâmico-Chimarrão-Clube de Tiro. E tive de meter às vezes o pedaleiro pequenino ( eu tenho 3 :-P).
E porque fui sozinha - que monótono!
Delicioso porque estava sol, ultrapassei um bttista, e ainda consigo descer sem mãos a 45 km/h, apesar de não subir para cima da bike de forma consistente nos últimos três meses.
E não chorei no final do treino.
E Monsanto é mesmo um dos MEUS mundos.
P.S. Pastilhas, 5; cigarros, 5. Tá-se a compor...
Eu aixo que nunca fiz mais de três horas e quarenta e cinco de ciclismo. Que me lembre.
Eu aixo também que sou tudo menos atleta de triatlo; quando muito atleta amadora ( é mesmo essa a palavra, até há um prémio do IMH para o melhor atleta amador; só por isso não sinto uma imensa vergonha em escrever estas barbaridades que se vão seguir).
Gosto sobretudo do treino obsessivo de corrida. Seja a a rolar, seja a fazer rampas, alguns dos melhores momentos de euforia e de revelação interior que tenho tido acontecem a correr.Já vos aconteceu?
Gosto do ciclismo porque é DIVERTIDO ir na roda da Sissa e na conversa até Vila Franca de Xira (ok, isso já não acontece há algum tempo, mas não vem ao caso); ir na roda do Krepe 35 minutos do EN até à Expo( ok, ok, tb não acontece há.. sei lá, há bués, há imenso tempo); ir na conversa com a catitta até à Guia... :-D
Gosto menos de nadar porque isso já mete coreografia :-P Master Yoda e SAC chamam-lhe técnica, mas não me lixem, half-face dentro de água e a outra metade a respirar; cotovelo alto, roçar ao de leve com os nós dos dedos na superfície ( zip quê? zip curl... LOL uups... zipper drill?), enquanto se espera que os joelhos façam um kick qualquer; que é isso senão coreografia?
Hoje tinha 4h30 para pedalar. Fiz 4h15. Sou uma baldas... :-P
Quando ía para a minha segunda voltinha Algés/Estoril (pus mais uma moedinha..) começou a chover generosamente (lá está.. os tais cães e gatos, sacanas!) vi três ciclistas-domingueiros debaixo de umas árvores a protegerem-se da chuva. Que cómico! Eles viram-me passar, e pegaram nas bikes. Seguiram sempre atrás de mim até ao Estoril, com vento contra. Mas nenhum se dignou a puxar nem um pouco - bastardos!! Tenho duas teorias que explicam o fenomeno pouco usual (geralmente, quando pedalo com mais gajos, eles não gostam de ser puxados por uma rapariga, por isso passam sempre para a frente). Ora bem, penso que:
Hipotese 1 eles estavam tão cansaditos os pobrezitos que permaneceram na minha retaguarda protegidos do vento como quem se aninha debaixo das saias da mãe.
Hipotese 2 os rebarbados foram aqueles km todos na minha roda para mirarem o meu traseiro!
A verdade é que quando ía a chegar a casa caíu mais uma valente chuvada, e eu, por momentos equacionei não tomar duche em casa - duche para quê? Já tava toda molhada mesmo!
Hoje de manhã fui ao hospital para ter uma consulta de dermatologia, marcada em Novembro.
A consulta era às 10h, mas como faz parte das regras temos de a confirmar com meia hora de antecedência.
Como boa moçoila que sou, cheguei às 9h20, com medo de me atrasar por causa do trânsito. Durante 20min estive numa fila de espera para confirmar a dita consulta. Depois fui sentar-me e esperar que me chamassem para ser atendida. Ora, se a consulta era às 10h, e se eram naquele momento 9h40, só teria de esperar na teoria 20min para ser chamada.
E o tempo começou a passar. Permaneci sentada numa sala cheia de grandes janelões por onde espreitava o sol, mas não entrava nem um pingo de ar. Ou seja, o ar dentro da sala era naturalmente aquecido pelas dezenas de pessoas que lá permaneciam dentro, todas à espera do mesmo, da consulta.
Uma pessoa dirige-se ao hospital porque se queixa de uma maleita, mas sai de lá com duas ou três maleitas. A probalilidade de sairmos de lá só doentes de uma coisa, é minima, pois estamos expostos a todos os tipos de virus e bactérias: gripes, constipações, sabe-se lá o que mais.
Passaram as 10h, passaram as 10h15, 10h30, 10h45... pouco antes das 11h lá chamaram o meu nome. Subi ao primeiro andar e virei à esquerda. E mandaram-me esperar mais um pouco. Às 11h15 fui atendida. A consulta foi rápida, 15 minutos. Saí da sala com um papel para carimbar e entregar nas urgências ambulatórias (qué que tá dezendo???). Desci, fui carimbar. "Não, não, este papel não é preciso carimbar", disseram-me. "Entregue só nas urgências ambulatórias" Mas onde é que raio é que isso fica? "Segue sempre pela esquerda, passa um jardim, vira à esquerda... blábláblá" O blábláblá foi a parte que eu não consegui decorar, e que fez com que eu me perdesse pelo hospital Curry Cabral. Vesti convicta a minha pele de carteira e lá fui, palpando o terreno. Desisti, pedi indicações novamente. "Oh menina, venha comigo..." Segui a funcionária do hospital. Finalmente chegada ao meu destino, entreguei um papel e disseram-me: "Até Maio chamamos para a mini-cirurgia, nós telefonamos. É só." Tanta coisa para ouvir isto.
Saí do hospital com a sensação de estar pela primeira vez numa lista de espera, neste caso de 3 meses. Mas não interessa, é uma lista de espera. A famosa lista de espera dos hospitais, aqui está ela, e eu já faço parte! Sinto-me famosa também. :-)
Depois disto seguiu-se a saga de apanhar um autocarro da carris. Passado um bom bocado de estar na fila do autocarro à espera, lá entrei no meu BUS. Sentei-me calmanente e contei 5 revisores 5. Cinco "picas" Cinco. Cinco revisores dentro de um autocarro só??? Mas que raio haveria tanto para rever? Todos eles escrevinhavam qualquer coisa secreta nos seus bloquinhos. É uma tarefa muito importante, escrevinhar coisas secretas nos bloquinhos. E patrulhar os autocarros em busca de infractores também o é. Por isso destacaram para aquele autocarro em especial cinco revisores escrevinhadores.
Um deles sobressaia dos outros pelos seus longos cabelos encaracorados, presos com um elástico. Esse "pica" de 50 e tal anos exibia orgulhosamente uma farta cabeleira escura e encarapinhada, com uma nada módica quantia de sebo na parte superior. O "pica" mal mexia o pescoço com medo de despentear um único cabelo. Quando tinha de se voltar à esquerda ou à direita, voltava o tronco todo, claro está. Mas nunca em tal ocasião, se lembraria ele de despentear os seus longos "munelhos de cavelo"........ :-)
Digam lá o que disserem, eu sou e serei pelo sim.
Acho uma hipocrisia os nossos governantes não quererem mudar a lei, e porem mais uma vez a batata quente nas nossas mãos. Em vez de eles fazerem o papel que lhes compete, governar, não!! Perdem tempo e dinheiro a fazer consultas pela segunda vez ao povo. Espero, no entanto que desta vez haja maior mobilização de todos, para finalmente mudar uma lei retrógada, castradora e severamente penalizadora.
Mulheres, unam-se, pois querem por as mãos nos vossos úteros e decidir por vós quando e quantas vezes têm filhos - supostamente, essa decisão não cabe a vocês, mas sim a uma minoria dita conservadora.
No meu ponto de vista, se a lei actual se mantiver, ou seja, se o Não for maioritário, a realidade não se vai alterar, ou seja, oa abortos clandestinos vão continuar a realizar-se, as mulheres vão continuar a sofrer represálias por abortarem, vão continuar a ver os seus cadastros manchados, e principalmente, vão continuar a sofrer por abortarem em lugares sem condições por pessoas mal formadas, e vão continuar a ir a Espanha.
Se o Sim ganhar, neste caso a realidade será esta: o número de abortos manter-se-á, as conplicações associadas a abortos clandestinos desaparcerão, as mulheres não mais serão acusadas de usufruirem do seu próprio útero, irá haver mais informação, mais consultas de planeamento familiar para acompanhar as grávidas que pretendam abortar.
Creio que nenhuma mulher faz um aborto de consciência tranquila. Por dentro pesa uma enorme dor, um enorme sentido de responsabilidade pela decisão que se está a tomar. São imúmeras as razões que podem levar uma mulher a decidir abortar, desde a falta de maturidade, falta de consições monetárias, ausência de união familiar. E porque, muitas vezes a decisao de abortar não vem só do lado da mulher.
Sou pelo sim, também porque sou pelas gravidezes desejadas (não necessariamente planeadas, mas verdadeiramente desejadas).
Esta é a minha opinião, mas muito mais haveria para ser dito. Este assunto não se esclarece em meia dúzia de parágrafos.
Sexta: nadar de manhã (feito) e correr à tarde.
Sábado: natação e ciclismo.
Domingo: ciclismo.
Setembro: um Olímpico qualquer.
Anónimo 1 hoje na piscina: "Por aqui hoje? Perdeste alguma coisa? Olha, o peixinho amarelo está ali!"
Ai sim? Ai sim? "Hades ver hades..."
;-)
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